O ser humano é um ser social, algo que nunca foi segredo, e em conseqüência disso grande parte da nossa vida é preenchida por Pessoas, seja fisicamente, através de lembranças ou simplesmente pela gigante influência delas.
Você já parou para pensar sobre a influência que as pessoas exercem sobre você? O tamanho que essa influência pode alcançar?
As pessoas têm o poder de te fazer feliz ao compartilharem suas companhias e também de te deixar totalmente na solidão, por negarem essa união.
Elas podem fazer sua moral subir como um foguete até as nuvens com elogios sinceros (ou não) aos seus feitos ou destruir o seu dia com um comentário maldoso.
Tudo que fazemos é pensado de uma forma, mesmo de maneira sutil, para agradar aqueles que nos rodeiam. O tênis da hora, o vestido bonito, o corte de cabelo maneiro e até nossas graduações que alegamos ser por puro conhecimento são simplesmente para que possamos instigar um sorrisinho no rosto do entrevistador na hora de conseguir um emprego.
Saiba que a maioria dos nossos comportamentos são para que possamos agradar alguém, vivo ou morto.
Ter pessoas ao lado não é algo ruim, como boa parte deve ter imaginado, mas o ponto a que quero chegar é que não podemos deixar que nossos relacionamentos nos controlem, não podemos viver por nossas namoradas ou dedicar totalmente nossas vidas em prol da aprovação de amigos.
Temos que aprender a ser quem realmente somos e sem medo da recriminação dos outros.
Vivemos em uma época de profunda crise de valores. Fazer parte das mais diversas tribos urbanas, sexo sem compromisso e drogas , já fazem parte do cotidiano de boa parte da sociedade e não participar ou não fazer qualquer uma dessas coisas é suicídio social. Por outro lado o uso de muitos apetrechos como tatuagens, piercings e body modifications ainda são discriminados e considerados bizarrices pelos mais tradicionais. Quem está certo afinal? Nenhum dos dois lados, óbvio, até porque ninguém levou em conta o que o próximo tinha por dentro.
A maior questão é aonde nesse mundo foi parar a tal da personalidade?
Bem, de uma coisa eu sei, enquanto tivermos o medo do julgamento alheio e da discriminação, o grito de liberdade de sermos nós mesmos ainda será abafado pelos sussurros daqueles que estão a nossa volta.
P.S: Post profundamente baseado no capítulo 17 do livro O Obstina amor de Deus, de Brennan Manning.
3 comentários:
Eu sei como é, começa assim, aí faz um sucesso, ganha um dinheiro com publicidade, dois tempos pra esquecer os amigos! (o texto tá excelente) ;P
amorrrrrrrrr
nem abia que voce tinha blog meo
aushahsua
e mais uma vez mandando bem neh?
escreve bem pra caralho rs..
enfim
vou favorita-lo aqui rs..
beijoo
Ótima reflexão. Tenho refletido exatamente sobre isso há um tempo. Escreve muito bem, e você deve saber disso. ^^
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